RapeLay: um jogo virtual de estupro

Um jogo virtual que envolvia mulheres sendo estupradas foi proibido três anos após seu lançamento, quando foi criticado por vários grupos de mulheres no mundo.

O caso

Em 2006, a empresa japonesa Illusion Soft lançou o jogo virtual RapeLay. O objetivo do jogo é estuprar repetidamente uma mãe e suas duas filhas, e depois forçá-las a abortarem se elas ficarem grávidas. O jogo foi lançado somente no Japão, mas rapidamente se espalhou pela internet para o mundo. Em 2009, a organização feminista anglo-americana Equality Now passou a pedir que o jogo fosse proibido, e foi apoiada por vários grupos de direitos das mulheres em vários países, incluindo o Reino Unido e Austrália. Como consequência, o jogo recebeu atenção da mídia, que condenou a representação da violência contra a mulher. Somente após três anos do lançamento do jogo, e em resposta às críticas internacionais, grupos japoneses pressionaram para que o jogo fosse banido. Vendedores japoneses retiraram o jogo voluntariamente das prateleiras e logo em seguida a Ethics Organisation of Computer Software, uma organização japonesa independente para classificação de jogos adultos, proibiu todos os jogos de computador que continham violência sexual.

Opinião do autor

O jogo RapeLay é repulsivo pelo fato de que as mulheres são estupradas e desumanizadas para simplesmente entreter o jogador. O jogo nunca deveria ter sido produzido ou vendido. Mas será que o jogo deveria ser proibido por lei? No caso do RapeLay, uma organização independente para monitoramento respondeu à pressão pública e proibiu o jogo. Uma sociedade civil consciente, informada e ativa talvez seja mais eficaz para o controle do conteúdo de entretenimento do que uma lei que restringe de forma às vezes exagerada e sem eficiência. Mas, ao mesmo tempo, não podemos confiar totalmente na sociedade civil para reconhecer e agir diante de violações feitas por grupos ou indivíduos — a história está repleta de exemplos que falharam. Pessoalmente, acho difícil dizer se no caso do RapeLay uma proibição legal seria a medida mais apropriada.

- Anônima

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Comentários (2)

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  1. The game should not have been published initially. RapeLay is discriminating towards women as it creates the interpretation that woman are a source of sexual entertainment. The game also establishes an attitude that raping women and forcing them to abort is tolerable. In real life, by committing such felony, one could be facing a sentence that could last from 20 years to a lifetime, however in the game, the protagonist committing the criminal offence does not receive any retribution. Having said that, if a game such as this one has been published, the government should take action and distinctly ban it. The manner in which this game is portraying abortion is highly disturbing as it comes across as entertainment to users. By allowing RapeLay to be played, a message to the future generations is being sent saying that violating women rights such as sexual abuse to be respectable.

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    That’s the most absurd and immoral game I have never heard before. It clearly induce people to do such crime. In our age, especially for children really affecting by video games. Therefore, video games which include violence and sexual immoral behaviours should be banned immediately. That’s no funny or entertainment this kind of games. It directly influence society as a harm way.

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    Author opinion is understandable if he has same opinion on virtual murder/war games. I personally believe no modern country should ban rape/murder/war games, or whatever most sickening games for you. Because most people can distinguish virtual world from real world. If some people cannot, it is problem of their mental health, not of games.

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    As a grown human being, it is really embarassing that most if not all the entertaining stuffs include some sort of violence. I am not saying that having some level of violence for bigger desire to enjoy such platform is bad but I am appalled by the fact that few game developers out there try to make games that express positive ideas rather than beating, shooting or killing. Furthermore, there are clear cases that these games become models of copycat crimes. I strongly think we should regulate such games like this.

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    Edino prav je, da so igro prepovedali! Kako se lahko sploh kdo spomni, da bi ustvaril igro, katere cilj je posiljevanje žensk?!

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    In this case, the game itself is encouraging the violation of basic human rights and dehumanizing two groups of people: women and children. I believe strongly in free speech and freedom of expression, but this game goes beyond those freedoms. It was designed for a specific population and it’s content promulgates hatred and violence toward a specific group.

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    There is not the kind of appropriate game for anybody, doesn’t matter how old is the people that is playing that .Games are supposed to be fun and make you feel good to be playing , they are not supposed to be like that .

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    A law would definitely have some negative outcomes and mixups, banning games that might be appropriate. This game particularly is gross to me. It should have never been created in the first place; what is stopping a disturbed teenager from trying to explore the reality instead of playing just a virtual representation of such a horrible act?

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      What’s to stop a disturbed teenager from trying to explore the reality of murder instead of playing just a virtual representation of such a horrible act?

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    I agree with the author’s comment that the game should never have been produced. Rape can never be considered a game because of its violence. I think a legal ban is entirely appopriate.

    • Censorship by the government is prohibited by the Constitution.

      I don’t think a legal ban is better than regulation of the civil committee.

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